.O inverno é a época do ano que as crianças mais sofrem com doenças respiratórias, mas é possível diminuir essas ocorrências com alguns cuidados simples.
No inverno, as doenças respiratórias afetam principalmente as crianças. Entretanto, com algumas dicas simples é possível evitar as doenças que se manifestam nesta época do ano, por causa das baixas temperaturas, o tempo seco e ao aumento da poluição na cidade. É o que explica o médico Juang Horng Jyh, professor do curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID).
O profissional alerta que o uso de antibióticos está contraindicado, a menos que haja alguma complicação bacteriana. “Se no terceiro dia da doença, o quadro se mantiver ou agravar com persistência de febre, recusa de alimentação, aparecimento de vômitos, cansaço para respirar ou diminuição da urina, é importante levar a criança imediatamente para uma avaliação com o pediatra”, esclarece Horng Jyh.
Já bebês precisam de cuidados especiais. “Os menores de dois anos de idade são mais propensos a problemas respiratórios severos, pois suas defesas imunológicas ainda são fracas e a capacidade respiratória é baixa. Portanto, se tiverem febre ou aparentemente um simples resfriado, é preciso o encaminhamento ao especialista com urgência”, ressalta o médico.
Nesta época do ano também é necessário ter cuidado com os sintomas da bronquite, doença causada por vírus que atacam os brônquios e bronquíolos (pequenos canais dentro dos pulmões que levam o ar para as trocas de gases) levando ao inchaço na parede destes canais e gerando muitas secreções, o que causa grande dificuldade para respirar, com tosse, cansaço e chiadeira no peito.
Veja 9 dicas de como previnir
- Não levar os filhos com resfriado para a escola ou creche, pois além do repouso necessário para a recuperação, será evitado que a criança transmita o vírus para as outras crianças;
- Evitar que pessoas com gripes ou resfriados fiquem em contato direto com os seus filhos pequenos, dentro da sua própria casa. Caso os pais ou irmãos maiores estejam com resfriado, é recomendado o uso de máscaras comuns (vendidas em farmácias) quando estão perto destas crianças, especialmente, se for um bebê;
- Evitar sair de casa com bebês com menos de quatro meses de idade para lugares com aglomerações de pessoas. Nessa idade, as defesas do organismo ainda não estão desenvolvidas, sendo muito mais propenso a contrair doenças com mais complicações;
- Manter a vacinação adequada e em dia;
- Fazer o aleitamento materno que, além de ser o alimento ideal para os bebês até o sexto mês de vida, transmite anticorpos da mãe que os protegerão de um grande número de doenças;
- Manter a casa e principalmente o quarto das crianças arejado e limpo. É importante não ter nada que possa acumular pó, pois os ácaros (grande causador de alergias respiratórias) costumam se fixar em objetos como bichinhos de pelúcia, tapetes, cortinas, protetor de berço, mosquiteiro, almofadas, caixas de brinquedos, entre outros;
- Manter os animais de estimação no quintal;
- Não fumar e não permitir que fumem dentro da sua casa, em nenhum cômodo, pois a fumaça de cigarros irrita as vias respiratórias;
- Consultar sempre um pediatra e procurar evitar de ir ao Pronto Socorro com o seu filho sem necessidade, pois neste local ele poderá ficar ao lado de outras crianças que podem estar com doenças contagiosas graves;
- Nesta época de clima mais seco, deve-se umidificar os ambientes nos quais o seu filho passa maior tempo, para amenizar possíveis irritações de pele e mucosas.
1. Crianças são mais abertas a acordos que os adolescentes. Comece com uma boa conversa, explicando que os verdinhos — ou coloridinhos — podem fazer com que elas fiquem mais fortes.
2. Envolva a criança no mundo dos alimentos. “Primeiro, convide-a para acompanhar as compras,manusear os vegetais, ajudar a escolhê-los”, diz a nutricionista Patrícia. “Depois, é o momento de envolvê-las também no preparo”, completa ela.
3. Faça apresentações diferentes dos alimentos. Monte bichinhos usando pedaços de frutas ou vegetais.
4. “Combine com a criança que ela irá experimentar um alimento novo por semana. Não precisa ser todos os dias”, diz a pediatra Lilian Zaboto.
5. Se a criança não quiser comer o que tem à mesa, espere até a próxima refeição para oferecer algo para comer. “Muitas vezes, a criança não aceita determinado alimento por saber que os pais oferecerão uma mamadeira, ou qualquer outro alimento, por ansiedade ou medo de que ela fique com fome”, diz a pediatra Christiane Leite.
6. “Limite doces ou alimentos gordurosos a uma vez por semana”, aconselha Lilian Zaboto. Mas faça essas concessões. É gostoso!
7. A criança não precisa aceitar a comida de apenas um jeito. Se ela não quer cenoura cozida, faça um bolo de cenoura. “Não há problema em camuflar o legume”, diz o pediatra e nutrólogo Ancona Lopez. “E também não tem problema comer o legume cozido em vez de cru. Há uma perda nutricional, sim, mas é bastante pequena e ainda assim vale a pena”, garante ele.
8. Não é preciso retirar alimentos do cardápio radicalmente. Uma boa estratégia é substituir o nuget por peito de frango em uma refeição, depois em duas, e gradativamente vá parando de comprar.
9. “Evite oferecer porções grandes demais. Às vezes, por si só esse tipo de atitude gera desânimo e também frustração”, diz Christiane Leite.
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